O primeiro mês do ano passou num piscar d'olhos e apesar de não ter sido um mês extraordinariamente produtivo em termos de leitura, fico contente com a quantidade e principalmente qualidade dos livros que li:
- O Estranho Caso do Cão Morto / The Curious Incident of the Dog in the Night-Time – Mark Haddon – 5⋆
- Fada do Lar / The Undomestic Goddess – Sophie Kinsella (Audiobook e E-book) – 4⋆
- Azul é a cor mais quente / Blue is the Warmest Color – Julie Maroh (E-book) – 4⋆
- Maybe Someday – Colleen Hoover (Audiobook) – 2⋆
- O Longo Inverno / Between Shades of Gray – Ruta Sepetys (E-book) – 5⋆
Comecei por ler um livro que me surpreendeu bastante e que
aconselho a toda a gente. Não me vou estender muito sobre ele porque já tem
opinião no blog!
“My name is a metaphor. It means carrying Christ (…) and it was the name given to St. Christopher because he carried Jesus Christ across a river. This makes you wonder what he was called before he carried Christ across the river. But he wasn't called anything because this is an apocryphal story, which means that it is a lie, too. Mother used to say that it meant Christopher was a nice name because it was a story about being kind and helpful, but I do not want my name to mean a story about being kind and helpful. I want my name to mean me.”
― Mark Haddon, The Curious Incident of the Dog in the Night-Time
De seguida optei por um livro mais leve e uma autora muito
recomendada por todos, Sophie Kinsella. A Fada do Lar é daqueles livros fofinhos
e cómicos com situações que beiram o ridículo, algo que eu pessoalmente adoro!
Ouvi o audiobook enquanto fazia algumas tarefas de casa, o que acabou por
tornar o livro ainda mais perfeito e as tarefas muito mais divertidas. Não se
deixem enganar, apesar da comédia e do romance, este livro transmite-nos também
mensagens preciosas.
“Don't beat yourself up for not knowing the answers. You don't always have to know who you are. You don't have to have the big picture, or know where you're heading. Sometimes, it's enough just to know what you're going to do next.”
― Sophie Kinsella, The Undomestic Goddess
Como terceira leitura deste mês tenho uma graphic novel com uma história de amor entre duas
raparigas que me comoveu bastante. Acabou por ser muito mais profunda e
bonita do que imaginava, acima de tudo retrata a relação
entre duas pessoas e a forma como estas acabam por encontrar a sua identidade,
enfrentando preconceitos tecidos até pelas pessoas mais próximas.
“Love is something too abstract and indistinguishable. It is dependent we perceived and experienced by us. If we did not exist, it does not exist. And we are so changing ... Then love can only be too. Love ignites, passes away, breaks, breaks us, revives ... we revived. Love may be eternal, but not us, it makes us eternal ... ”― Julie Maroh, Le bleu est une couleur chaude
Seguidamente, ouvi o Maybe Someday em audiobook e este revelou ser o pior
livro do mês. Sem conteúdo, repetitivo, previsível, com um triângulo amoroso
centrado num homem que não parece amar nenhuma das duas mulheres. Não gostei,
mas tentarei dar outra oportunidade à Colleen Hoover.
“We try so hard to hide everything we're really feeling from those who probably need to know our true feelings the most.”
― Colleen Hoover, Maybe Someday
No fim do mês li O Longo
Inverno, o livro que conta a história de Lina, uma adolescente de 15 anos que é
levada para um campo de trabalhos na Sibéria juntamente com a mãe e o irmão de 10 anos. Nada mais lhes resta a não ser o amor, a esperança e o apoio
mútuo, mas será que isso será o suficiente para os manter vivos?
Este livro foi realmente muito interessante, gostei muito do facto de ser baseado em testemunhos verídicos e por expor uma realidade talvez menos conhecida da segunda guerra mundial, a dos países bálticos. Uma leitura absorvente e marcante, sem dúvida!
Este livro foi realmente muito interessante, gostei muito do facto de ser baseado em testemunhos verídicos e por expor uma realidade talvez menos conhecida da segunda guerra mundial, a dos países bálticos. Uma leitura absorvente e marcante, sem dúvida!
“We'd been trying to touch the sky from the bottom of the ocean.”
― Ruta Sepetys, Between Shades of Gray
E por este mês foi assim! Quais foram as vossas leituras preferidas de Janeiro? Já leram ou têm curiosidade em ler algum destes livros?
Beijinhos! :D
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